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07/07/2025 - por Neto Malucelli, Corretor de Seguros - Toda pequena e média empresa nasce com um traço comum: A CORAGEM. Coragem de começar com pouco, de enfrentar um mercado competitivo, de sustentar uma operação com recursos limitados. Mas o que muitas vezes falta — não por negligência, mas por desconhecimento — é a consciência de que proteger o negócio é tão importante quanto fazê-lo crescer.
O seguro, nesse contexto, não é um acessório. É uma arquitetura invisível que sustenta a empresa quando o chão treme. E nas PMEs, onde cada decisão tem impacto direto, onde o caixa é curto e o tempo é escasso, essa arquitetura precisa ser sólida, estratégica e sob medida.
O RISCO NÃO É UMA EXCEÇÃO — É UMA CONSTANTE
Empresas de menor porte enfrentam riscos todos os dias: incêndios, furtos, processos judiciais, acidentes com funcionários, falhas operacionais, interrupções logísticas. E diferentemente das grandes corporações, que têm reservas, departamentos jurídicos e planos de contingência, as PMEs muitas vezes têm apenas uma coisa entre o problema e a falência: O SEGURO.
Mas não qualquer seguro. Um seguro que compreenda o negócio, que cubra o que realmente importa, que seja revisado com frequência e que esteja alinhado com a realidade da empresa.
Um seguro que não seja contratado por obrigação, mas por estratégia. Que não seja contratado com clausulas baixas e incompletas, “só para ficar barato”, mas sim, que contemple todos os riscos inerentes à atividade.
A MATURIDADE DE QUEM PROTEGE ANTES DE CRESCER
Há uma ideia equivocada de que o seguro é para quem já tem muito a perder. Mas o seguro é, na verdade, o que permite que se tenha algo a perder. Ele é o que garante que um erro não destrua anos de acerto. Que um imprevisto não apague uma história que ainda está sendo escrita.
Empresas que entendem isso não esperam o problema chegar. Elas se antecipam. Elas contratam seguros patrimoniais, de responsabilidade civil, de vida em grupo, de frota, de engenharia — não porque são obrigadas, mas porque são maduras.
O PAPEL DA CORRETORA: TRADUTORA DE RISCOS, ARQUITETA DE PROTEÇÃO
Nesse cenário, a corretora de seguros não é uma vendedora de apólices. Ela é uma tradutora de riscos. Uma arquiteta de proteção. Uma parceira que entende o negócio, que faz perguntas difíceis, que recusa soluções genéricas, que acompanha o cliente ao longo do tempo.
Ela é quem diz: “Você está subsegurado”; “Essa cláusula não cobre o que você pensa”; “Esse valor não será suficiente em caso de sinistro”;
E é justamente por dizer essas verdades — mesmo quando são incômodas — que ela se torna indispensável.
CONCLUSÃO: O SEGURO COMO ESTRUTURA, NÃO COMO CUSTO
PMEs que sobrevivem a crises não são apenas resilientes. São protegidas. E essa proteção começa com uma decisão: enxergar o seguro não como custo, mas como estrutura. Não como burocracia, mas como inteligência. Não como obrigação, mas como maturidade.
Porque no mundo dos negócios, o que separa o improviso da continuidade é, muitas vezes, uma apólice bem desenhada — e uma corretora que sabe o que está fazendo.
É sobre estar amparado quando mais precisa.
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